Linhas de crédito e medidas de apoio são essenciais para o comércio, avalia Edison Maltoni | CDL Jundiaí

Jundiaí, 17 de março de 2021 – As medidas de apoio e a abertura de linha de crédito de R$ 100 milhões para os setores econômicos mais afetados pela pandemia, anunciadas na tarde desta quarta-feira (17) pelo Governo de São Paulo, são consideradas essenciais na avaliação de Edison Maltoni, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio).

Dos R$ 100 milhões destinados aos setores econômicos mais afetados, R$ 50 milhões serão a juros baixos e com carência estendida para bares e restaurantes por meio do Desenvolve SP, instituição financeira do governo estadual. Mais R$ 50 milhões serão destinados a outros setores afetados, como comércio, academias, salões de beleza e barbearias e destas e eventos, por meio do Banco do Povo.

Como mais uma medida para ajudar os setores econômicos, o governo anunciou, ainda, a prorrogação da suspensão do corte do fornecimento de água e gás aos setores de comércio e serviços para 30 de abril.

“São ações e medidas de apoio necessárias aos empresários neste momento de restrições de funcionamento e que fazem parte do pleito das entidades. Cabe a cada um avaliar quais são suas reais necessidades nesse momento e contar com esse aporte. Ainda aguardamos do Governo Federal a reedição do programa de redução de jornada e salário que, neste momento, também é crucial aos empregadores”, afirma Maltoni.

A ampliação de linha de crédito atende a solicitação do Sincomercio que estima perda de média de R$ 12 bilhões ao comércio varejista paulista no mês de março. “Precisamos de ações em diferentes frentes para auxiliar o empreendedor e impedir um número maior de negócios fechados por falta de condições de sobrevivência, a ampliação do desemprego e, consequentemente, os prejuízos causados na economia da cidade”, pondera Maltoni.

As entidades também seguem reforçando as solicitações feitas anteriormente, de cunho tributário, como o parcelamento de débitos fiscais, inclusive para empresas inscritas no regime do Simples Nacional, e a revogação imediata da retirada dos benefícios fiscais do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) para todas as mercadorias.